Buracos

O rastro deixado pela chuva nas ruas

Tanto as vias pavimentadas quanto as de terra se deterioraram pela ação do tempo e estão recebendo reparos

As ruas de Pelotas deterioraram-se ainda mais após longos períodos de chuva. Quando o cenário é a periferia, a situação se agrava. Caso o tempo firme, e a previsão não é essa, o prazo até que as vias sejam restauradas é de 20 dias.

Na manhã de terça-feira (19) a reportagem do Diário Popular se dirigiu à Cohab Lindoia. O estrago havia diminuído um tanto nas ruas de saibro, mas ainda havia buracos nos caminhos a serem percorridos por carros, motos e caminhões. A cuidadora de idosos Cláudia Cardoso, moradora do local, usou três adjetivos para descrever a situação: terrível, insuportável e intrafegável. "Quando chove um pouco que seja já embarra tudo, agrava os buracos e deixa água empossada", comentou, destacando que a passagem da patrola minimiza os danos, mas não resolve.

Dona de padaria na rua São Paulo, uma das vias asfaltadas mais prejudicadas pelas chuvas na cidade, Giovana Strickler considera um caos a realidade em que habita. "Tudo alagado. Os clientes não conseguem chegar aqui nem a pé, nem de moto, nem de carro", disse. Ela contou que já sofreu acidente por não conseguir visualizar buraco escondido pela água.

Reparos
No Poder Público, a restauração das vias é dividida entre duas secretarias: quando os danos são no asfalto, a responsabilidade é da Secretaria de Obras e Pavimentação. Nas de terra e saibro, o reparo é a cargo da Secretaria de Serviços Urbanos.

De acordo com o titular da primeira, Ubiratan Anselmo, quanto à atividade desta não há exatamente um cronograma e o trabalho nas ruas é feito de acordo com a demanda. Na segunda-feira, por exemplo, foram restauradas a avenida Fernando Osório e a rua Professor Araújo. Na terça-feira foi a vez da Ulisses Guimarães, no Dunas, da Domingos de Almeida e de parte da General Osório. "Se chover de novo, estraga tudo. Nosso solo é muito úmido, o asfalto não aguenta", comenta.

Jefferson Dutra, secretário de Serviços Urbanos, destaca que dentre os 400 quilômetros de vias não pavimentadas em Pelotas há prioridade para aquelas onde passam ônibus quando se iniciam reparos por conta das chuvas. O trabalho, depois, passa para ruas mais movimentadas e aquelas que há mais tempo estão sem patrola. Vinte e três máquinas e oito pessoas são acionadas para o serviço. Sobre a reclamação de Cláudia, moradora do Lindoia, ele responde que, em breve, a prefeitura deve receber saibro para melhorar as vias de forma não paliativa, através da licitação para aquisição de saibro e terra grossa.

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